[Leitor Curioso] Entrevista com Glauco Freitas

Olá queridos, como estão?

Hoje temos a honra de trazer para vocês uma entrevista com um autor super amorzinho e que escreve para lá de bem, Glauco Freitas foi super gentil em contar pra gente um pouco sobre suas obras e vida.

Rola pra baixo e vem conhecer um pouco sobre esse autor que trás muito folclore em seus livros.


Conta-se um livro: Você já está publicando sua segunda obra que está atualmente em pré-venda, nos conte se já tem planos para próximos trabalhos?

Glauco Freitas: Já sim! O segundo livro de Folclórika já está escrito e estou atualmente próximo à metade do terceiro. Quando terminá-lo, a ideia é dar outro caso para Patrezzi e Matsui antes de terminar a saga de Räel.

Conta-se um livro: Muitas pessoas são influenciadas à escrever pelo trabalho de seus autores favoritos mas e você, o que te motivou à escrever?

Glauco Freitas: Eu comecei a escrever antes de me tornar um leitor, na verdade. Tinha 15 anos quando me juntei ao meu melhor amigo para escrever uma fantasia científica. É claro que não dá para dizer que o que saiu dali foi bom, mas foi onde tudo começou. Depois disso, decidi que queria fazer cinema, então parti para os roteiros e, logo depois, ganhei de presente "O Último Reino", de Bernard Cornwell. Foi quando eu finalmente vi que era aquilo que queria escrever. Não parei desde então.

Conta-se um livro: Quais seus autores favoritos?

Glauco Freitas: Em primeiro lugar, Bernard Cornwell com uma vantagem significativa, apesar de Scott Lynch ter me arrebatado com a série "Nobres Vigaristas". Minha série favorita de livros é "A Torre Negra", então acho justo colocar Stephen King nessa lista, apesar de não ter lido mais nada dele.

Conta-se um livro: Como você organiza sua rotina de escrita? Tem uma hora ou lugar preferido?

Glauco Freitas: Não organizo. Hahahaha. Antigamente eu escrevia à noite, entrando na madrugada, mas quando se tem um filho, isso fica complicado. Escrevo onde dá e quando tenho tempo. Por várias vezes já fiquei mais de duas semanas sem escrever e isso atrapalha um pouco, demora um tempo até pegar o ritmo de novo, mas é muito raro isso me causar algum bloqueio, especialmente porque eu não tenho a necessidade de escrever de forma linear. Se não consigo terminar o capítulo 2, pulo pro 5 e depois volto sem problema nenhum.

Conta-se um livro: Dentre suas obras, qual é a sua favorita e por que?

Glauco Freitas: É sacanagem perguntar isso! Hahahahahaha! Olha, A Alcateia foi o primeiro livro que publiquei, então é especial pra mim.

Conta-se um livro: Dos seus livros, qual deles foi mais prazeroso de ser escrito e o que você sentiu mais dificuldades?

Glauco Freitas: O Exército de Imortais, até agora, foi o mais prazeroso. Comecei a escrevê-lo para dar vazão ao que tinha em mente e escrevi os quatro primeiros capítulos em uma noite! A Alcateia me deixava saturado, às vezes, pelo clima mais pesado do livro em si, fora que toda a parte policial é mais difícil de se escrever “bem”: tem todo um timing específico para não dar tudo de bandeja, e também  não tratar o leitor como idiota.

Conta-se um livro: Como surgiu a ideia de incluir o folclore brasileiro no livro "O Exército de Imortais"?

Glauco Freitas: Como eu disse, O Exército surgiu dessa vazão de ideias que eu tinha para um  livro de fantasia. Quando o livro já estava escrito, eu mesmo tinha desenvolvido um carinho por aquele mundo e pelos personagens, mas não posso dizer que era uma obra única, afinal, todo ano são lançados centenas de livros de fantasia. Deixei a história de lado enquanto fazia a revisão final de A Alcateia e pensava num mundo único para ambientar a história d’O Exército.

Um dia a ideia de usar o folclore nacional veio sozinha. Achei perfeito, porque quase ninguém usava esse tema! Quando comecei a pesquisar, descobri que isso não era bem verdade e que muitos autores mergulhavam no folclore nacional e o exploravam de formas interessantíssimas, mas aí já era tarde: o folclore nacional já tinha me ganhado e eu TINHA que usá-lo na história. Tanto que foi parar no nome da série.

Conta-se um livro: Além de escrever o que mais gosta de fazer?

Glauco Freitas: Estou começando no mercado agora e ainda vai demorar um bom tempo para que possa me sustentar da escrita, porém, sou muito afortunado por trabalhar com algo que realmente amo: instrumentação cirúrgica. Fora isso, sou faixa preta 1º Dan de TaeKwonDo Songahm e você não pratica algo por 5 anos sem gostar muito disso! Também sou o orgulhoso pai de um menino de 2 anos e acho que e tudo o que citei, isso é o que demanda mais tempo e trabalho. Mas também é o que mais vale a pena.

Conta-se um livro: Como os leitores interessados poderão ter acesso à sua obra?

Glauco Freitas: Quem se interessar, encontra "A Alcateia" no formato Ebook na Amazon, ou em formato físico, no Clube de Autores. Já "O Exército de Imortais" será lançado esse mês pela Editora PenDragon, e quem quiser, já pode comprá-lo pelo site da editora.


Foi um prazer enorme fazer esta entrevista com o Glauco e conhecer ele como pessoa tambem! Quem se interessou pela obra dele vou deixar os links aqui embaixo e já adianto que são ótimos os livros!!

A Alcateia: Amazon , Clube de Autores

O Exercito dos imortais:  Loja PenDragon

É isso queridos, espero que tenham gostado do post

Um até logo e beijos de luz!

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